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Edificando Vidas

sábado, 22 de maio de 2010

Louvor Constante!

"Aleluia! Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento, obra do seu poder. Louvai-o consoante a sua muita grandeza. Louvai-o ao som da trombeta; louvai-o com saltério e com harpa, louvai-o com adufes e danças; louvai-o com instrumentos de cordas e com flautas. Louvai-o com címbalos retumbantes. Todo ser que respira louve ao Senhor. Aleluia!" (Salmo 150. 1 a 6).



"O louvor exige palavras, mas não fica só em palavras. O perfeito louvor produz música (vocal e instrumental), poemas, palmas, danças, santidade de vida, doação e autoconsagração" (Rev. Elben M. Lenz César - Devocionário "Refeições Diárias com os Salmos").
O louvor, nas palavras acima, apesar de exigir palavras, não fica só em palavras, e o salmo citado por nós, o último Salmo (150), endossa essas palavras, ao orientar [em outra tradução] que "tudo o que tem fôlego louve ao Senhor".
Assim, o louvor não exige formalidades, não fica circunscrito a um ambiente fechado de culto, que chamamos de igreja ou templo, e nem salas semi-fechadas de nossos lares durante o culto doméstico, ou reuniões de grupos de estudos bíblicos.
O louvor, diz o texto acima citado, produz música (vocal e instrumental), poemas, palmas, danças; e até aqui só se falou em "barulho" como dizem os que não gostam do louvor da mocidade da igreja.

Mas o louvor requer de nós santidade de vida, doação e autoconsagração, elementos indispensáveis para um louvor sincero, franco, originário não do intelecto, mas do coração, e de um coração habitado por Jesus; por isso um coração feliz, um coração sadio espiritualmente, sem mágoas, sem rancores, sem "representação" ou dissimulação, ou seja sem "teatralizar".

E o salmista diz que Deus deve ser louvado no santuário, mas deve também ser louvado no firmamento que é obra do seu poder: e a obra do seu poder é infinita, é muita vasta e diversificada.
A obra do seu poder não é somente o nosso coração, o nosso sentimento, o nosso pensamento, o nosso desejo; a obra de seu poder são as milhões, trilhões de células que formam cada menor e humilde parte do nosso corpo.
Então o nosso louvor a Deus mexe com todo o nosso ser, com todas as células, com as menores partículas do nosso todo, daí as danças, pois nosso corpo quando se alegra, quando quer expressar alegria, felicidade, vibração com alguma vitória, ele dança com música ou sem música.

E, para acompanhar a dança, o salmista acrescenta os instrumentos musicais, exemplificando: adufes, instrumento de cordas, flautas, címbalos retumbantes, e termina por dizer todo ser que respira (tem fôlego) louve ao Senhor.

Então, entendemos, todos os instrumentos musicais estão e são aceitos por Deus, Autor do Salmo, cujo salmista apenas escreveu o que Deus o inspirou [soprou].

O louvor, a adoração, o culto a Deus requer tudo de nós, principalmente alegria, gozo, paz, vibração, quaisquer instrumentos musicais, e o que mais deve ficar claro: o nosso louvor, a nossa adoração, o nosso culto deve ser permanente, conforme I Tessalonicenses 5. 17: "Orai sem cessar".

Isso não induz à paralisação de todas as atividades: estudo, trabalho, lazer para ficarmos disponíveis em um constante louvor, em uma constante adoração, em um constante culto ao nosso Deus Criador, Pai, Rei, Senhor e Salvador.

O cultuar a Deus não nos limita em nossas atividades, e não as limita; todo o nosso agir, seja em que área da vida for, não precisa sofrer solução de continuidade para nos colocarmos em atitude de humildade diante de Deus.

O louvor, a adoração, o culto devem ser constantes no nosso coração, na nossa mente, enquanto estamos realizando quaisquer atividades regulares e normais de nossa vida:

"Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra cousa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" (I Coríntios 10. 31).

Em assim sendo, o louvor, a adoração, o culto a Deus devem ser prestados em quaisquer lugares: no nosso quarto, no nosso escritório [ou empresa onde trabalhamos], na sala de aula, caminhando na rua ou parque, na condução, enfim onde quer que estejamos:

"Disse-lhe Jesus: Mulher, podes crer-me, que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai (...) mas vem a hora, e já chegou, quando os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade" (João 4. 21, 23-24).

É nosso claro entendimento que não há limitações de formas, instrumentos e lugares para o louvor, para a adoração, para o culto a Deus; temos que o fazer em espírito e em verdade, e isso implica liberdade, espontaneidade, sinceridade, submissão e amor a Deus.


 

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