Não basta existirmos, temos que viver para Cristo !



Edificando Vidas

quarta-feira, 20 de julho de 2011

COMPARTILHO COM OS MEUS AMIGOS

DSC00174Amigo é quem lhe dá um pedacinho do chão, quando é de terra firme que você precisa, ou um pedacinho do céu, se é o sonho que lhe faz falta.

Amigo é mais que ombro amigo, é mão estendida, mente aberta, coração pulsante, costas largas. É quem tentou e fez, e não é egoísta para não querer compartilhar o que aprendeu. É aquele que ajuda e não espera retorno, porque sabe que o ato de compartilhar um instante qualquer já o realimenta e satisfaz.

Amigo é quem entende seu sentimento porque já sentiu, ou um dia vai sentir, o mesmo que você. Um amigo é compreensão para o seu cansaço e complemento para as suas reticências. É aquele que entende seu desejo de voar, de sumir de vez em quando, sua sede de inovar sempre. É ao mesmo tempo espelho que o reflete, e óleo derramado sobre suas águas agitadas. O amigo se compadece pelos seus erros, e vibra com o seu sucesso. É o sol que seca suas lágrimas, é a polpa que adocica ainda mais o seu sorriso.

Amigo é aquele que toca suas feridas com mãos de veludo; acompanha suas vitórias com euforia e faz piada para amenizar seus problemas.

Amigo é aquele que sente medo, dor, náusea, cólica, e chora, como você. Um amigo sabe que viver é ter história para contar.

É quem sorri para você sem motivo aparente, sofre com seu sofrimento, e ora por você, mesmo que distante, sem precisar contar que orou.

É aquele que acha para você aquilo que nem você sabia que buscava.

Amigo é quem lhe envia cartas, esperadas ou não, pequenos bilhetes em sala de aula, mensagens eletrônicas emocionadas. É aquele que lhe ouve ao telefone mesmo quando a ligação parece caótica, com o mesmo prazer e atenção que teria se estivesse olhando em seus olhos.

Amigo é aquele que entende o que seus olhos dizem, sem precisar de palavras. É aquele que adivinha seus desejos, seus disfarces, suas alegrias, e percebe seus medos.

Amigo é quem aguarda pacientemente que surja aquele brilho no seu olhar e se entusiasma quando o vê surgir. É quem tem sempre uma palavra sob medida quando seus olhos se cobrem de lágrimas. E é também aquele que sabe quando você está lutando para sufocá-las na garganta.

Amigo é verdade e razão, sonho e sentimento…

Amigo é aquele que lhe diz: “eu amo você” sem qualquer medo de má interpretação.

Feliz dia do Amigo!

Alysson Jordão

Obs.: Minha filha está cada dia mais linda!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

PERGUNTE-SE: "ESTOU REALMENTE ABERTO A APRENDER?"

TODOS OS BONS CONSELHOS no mundo não ajudarão se você não tem um espírito aberto a aprender.

Para saber se está realmente aberto a novas ideias e novas formas de fazer as coisas, responda as seguintes perguntas:

1. Estou aberto às ideias de outras pessoas?clip_image002

2. Ouço mais do que falo?

3. Estou aberto a mudar minha opinião com base em novas informações?

4. Estou pronto a admitir quando estou errado?

5. Observo antes de agir sobre uma situação?

6. Faço perguntas?

7. Estou disposto a fazer perguntas que irão expor minha ignorância?

8. Estou aberto a fazer coisas de uma forma que nunca tinha feito antes?

9. Estou disposto a pedir ajuda?

10. Ajo de forma defensiva quando sou criticado ou ouço abertamente a verdade?

Se você respondeu não a uma ou mais dessas perguntas, então tem espaço para crescer na área da disponibilidade a aprender. Lembre as palavras de John Wooden: "Tudo que sabemos, aprendemos de outra pessoa!"

sexta-feira, 15 de julho de 2011

PEDRO HENRIQUE DE ALMEIDA JORDÃO – PARABÉNS!

Aniversário do Pedro

AO NOSSO FILHO

Receba um abraço bem forte de todos seus familiares, da sua irmãzinha Mariana

da sua mamãe e do seu papai.

E queremos te fazer um pedido:

Você não quer deixar de ser atleticano?

Brincadeira lindão.

Beijos e muitas felicidades

ANIVERSÁRIO DO MEU FILHO PEDRO HENRIQUE – ACONSELHO-TE

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Meu filho,

Hoje é o seu aniversário.

Papai gostaria de fazer e falar muitas coisas com você

Não apenas no dia de hoje, mas todos os dias de minha vida.

Você é muito, mais muito especial.

Eu te amo e sempre te amarei.

Quero ser um pai exemplo para você.

Eu sei que estou criando um filho campeão,

Um filho que ama tocar bateria para o Senhor.

Sabe, um dia você vai crescer e talvez você poderá encontrar estas palavras vagando pelo mundo afora

para que se lembre o quanto o amei.

E quero que você guarde sempre no seu coração:

O papai também erra e as vezes faz coisas erradas, mas sempre temos que pedir perdão as pessoas e a Deus.

Esforce sempre para ser uma boa pessoa.

Nunca mexa com drogas e bebidas.

Nunca brinque com o sentimentos de uma garota

Feliz Aniversário filho.

De seu papai

Alysson Jordão

terça-feira, 12 de julho de 2011

COMO “BUSCAR E PENSAR” NAS COISAS DE CIMA, SE EU ESTOU CHEIO DE PROBLEMAS E AFAZERES AQUI EM BAIXO?

Vocês foram ressuscitados com Cristo. Portanto, ponham o seu interesse nas coisas que são do céu, onde Cristo está sentado ao lado direito de Deus. Pensem nas coisas lá do alto e não nas que são aqui da terra. (Colossenses 3.1,2)

“Buscar e pensar”, ou seja, interessar-se pelas coisas do reino e pensar nas coisas de cima são palavras chaves nesses versículos. Confesso, é meio complicado exercer isso em nosso dia a dia. Em meio a tanta correria, afazeres e pensamentos. Temos vinte e quatro horas por dia e mesmo assim parece ser tão pouco para tantas atividades cotidianas e responsabilidades.

Mas eu preciso exercitar o interesse pelo “buscar e pensar” nas coisas de Deus. Claro, não me isolarei do meu mundo e compromissos, mas tenho que me esforçar para aplicar todo o “reino” em minha vida diária. Este é um exercício árduo. “Buscar e pensar” nas coisas do alto onde Cristo está só na hora do culto já está sendo difícil para muitas pessoas, agora imagine viver “buscando e pensando” nas coisas de Deus em todo tempo?

A palavra de Deus ensina isso, portanto quer dizer que é possível ter uma vida aqui nesta terra buscando e pensando nas coisas do Pai celeste. E creio que conseguiremos através do Espírito Santo e através da maneira como lidamos com nossa disposição em “buscar e pensar” nas coisas de cima, mesmo tendo milhões de afazeres e responsabilidades aqui embaixo.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

UMA IGREJA SURTADA

Permita compartilhar uma matéria que gostei muito.

Outro dia conversando com uma jovem de nossa igreja, ao perguntar-lhe sobre o seu namorado que não é membro de nossa igreja, ela me disse : "pastor acho que ele vai pedir carta para a nossa igreja pois a igreja dele surtou ".
Depois da conversa fiquei pensando nessa expressão "uma igreja surtada". Quem diria que um dia iríamos ouvir este diagnóstico sobre uma igreja local ou igrejas locais. Fiz uma pesquisa sobre o significado da palavra surtado no dicionário, não encontrei, então pesquisei a palavra na internet e aqui encontrei uma interessante conceituação do termo, eis o conceito de uma pessoa surtada:


"Os pacientes que estão em um estado psicótico, em geral, agem de modo estranho (por exemplo: maneirismos, postura), vestem-se bizarramente, respondem a alucinações, têm crenças falsas e delirantes e, consistentemente, confundem a realidade dos eventos. Eles são, frequentemente, impulsivos e em perigo constante de agir, baseados em percepções distorcidas ou idéias delirantes, resultando em lesão ou morte não-intencionais.

A consciência de si mesmo e do ambiente é, consistentemente, velada. O paciente é incapaz de discriminar os estímulos que percebe. O pensamento é desorganizado e incoerente, o que se evidencia na fala do paciente. A memória é prejudicada no registro, retenção e recuperação das lembranças. A orientação, especialmente quanto ao tempo, pode estar prejudicada. O comportamento psicomotor pode ser hipo ou hiperativo em relação aos movimentos e à fala. As emoções podem variar de apatia e depressão a medo e raiva." (Acessado em http://www.psiquiatriageral.com.br/

Pode uma igreja local surtar? Infelizmente sim. A Bíblia e a história da igreja antiga e contemporânea mostram que sim e isso tem se tornado mais comum do que nunca.
Baseado no ensino Bíblico, na história da igreja e na observação de alguns grupos atuais eis algumas marcas de uma igreja surtada:

Uma igreja surtada é uma igreja doente
, é uma comunidade local de crentes onde doenças se estabeleceram ao longo do tempo ferindo-a mortalmente. Isso é básico mas às vezes acabamos esquecendo que surtar significa estar adoecido.


Uma igreja surtada é uma igreja delirante em relação a normalidade e ao conteúdo da fé. Sem dúvida a fé cristã genuína é extraordinária, sobrenatural e incomum em relação aos valores e as expectativas do mundo, mas mesmo assim, na fé cristã existe um conteúdo equilibrado e consistente que precisa ser mantido e vivido com coerência e sensatez.. Exemplo: quando alguém deixa de tomar um remédio por ordem de um pastor curador isso evidencia este tipo de desequilíbrio a que me refiro aqui. Igrejas surtadas perdem este equilíbrio e coerência.


Uma igreja surtada é uma igreja megalomaníaca, tem anseios extremos e se acha muito maior do que realmente é, promete o que não pode e exige o que não deve. Tem sede pelo poder errado, se acha a mais perseguida, a mais poderosa, a mais santa, a mais abençoadora, a mais ungida, etc. Só não se vê como a mais doente.

 
Uma igreja surtada é uma igreja sem discernimento, ela perdeu de vista o sentido do que é verdade de fato, do que é seguir a Jesus, do que é cristianismo e misticismo, do que é alegria e histerismo, do que é tradição e tradicionalismo. Ela perde a capacidade de discernir a verdade do erro tanto teórico quanto prático.


Uma igreja surtada tem líderes surtados, pois ela sempre é liderada por gente que adoeceu ou encontrou na igreja o ambiente propício para manifestar suas doenças antes incubadas e que no ambiente comunitário conseguem ampliar este surto, transformando-o em um surto coletivo. No uso do carisma e autoridade pessoal e pelo poder da função conseguem influenciar outras vidas criando assim uma comunidade surtada que produz outros líderes surtados.


Uma igreja surtada é uma igreja estranha, sim pois os membros antigos já não se vêem ou enquadram bem nela, não se encontram mais, não se entendem e assim a igreja acaba sofrendo uma ruptura interior entre a sua história, seus credos e sua prática marcada pela busca do novo por ser novo e não pelo entendimento da graça para cada tempo. Com isso ela desenvolve rituais esquisitos, costumes e temas esdrúxulos, ela passa uma imagem no mínimo confusa e difusa à comunidade ao redor.


Uma igreja surtada é uma igreja geradora de doenças morais, físicas, emocionais e espirituais, assim como quem lida com um doente surtado por muito tempo pode adoecer, quem vive no contexto de uma comunidade surtada também pode acabar adoecido e ferido profundamente em várias áreas de seu ser, pois doença gera doença, como o pecado gera pecado.

Uma igreja surtada é uma igreja sem memória
, geralmente quando a igreja surta uma das primeiras vítimas é a história da igreja que passa a ser vista como algo ruim e negativo, como uma barreira para o avanço da mesma,quando na verdade acabam se esquecendo de que o que existe hoje só foi possível porque lá atrás uma história foi vivida e escrita antes, mas a memória de uma igreja surtada fica adoecida pelo surto estabelecido e assim coisas fundamentais são deixadas para traz.


Uma igreja surtada é uma igreja desorientada, ainda que existam ordens, determinações e regulamentos, não há a direção que vem da palavra de Deus, pois esta passou a ser interpretada à luz da ideologia, criatividade e interesses dos líderes surtados e quem se levanta e questiona é estigmatizado como carnal e até endemoniado. Nesse contexto os membros ficam indo de um lado para o outro, de uma "verdade" para outra, de um experiência para outra, de um ensino para outro "orientadamente" desorientados.
Uma igreja surtada é um campo fértil para satanás, pois satanás como pai da mentira e destruidor por excelência busca semear e ampliar os campos da insanidade e deturpação bíblica e espiritual e quando um grupo de pessoas coopera abrindo espaço para as distorções demoníacas, ele vê ai um campo pronto para seu trabalho devastador e assim ele perpetra seus maus desígnios nesta comunidade surtada.

Uma igreja surtada pode não ser uma igreja de fato.
Ela pode estar doente momentaneamente, ser curada e voltar à sua normalidade, isso é possível. Mas ela pode na verdade estar evidenciando algo daquilo que ela realmente é - uma não igreja. Ela pode não ser uma igreja de fato, e sim apenas um ajuntamento de religiosos aferrados a um doentio tradicionalismo ou a um inovacionismo vazio. Tanto um extremo como o outro podem evidenciar uma não igreja surtada. Sem dúvida que muito mais poderia ser escrito sobre estas tristes constatações, pois fatos não faltam. Realidades ou sintomas como os descritos na sintomatização de um ser humano surtado tem sido a marca de muitas comunidades eclesiásticas. Infelizmente a descrição médica para um ser surtado se aplica teologicamente, historicamente e pragmaticamente a muitas igrejas hoje.


O remédio para isso? O texto de Apocalipse 2.5a "Lembre-se de onde caiu! Arrependa-se e pratique as obras que praticava no princípio... " nos inspira à cura.
Uma volta quebrantada ao puro e simples evangelho de Jesus, uma busca simples em arrependimento e quebrantamento das prioridades de Jesus, uma autoavaliação constante, verdadeira e uma comprometida vontade de rever a vida e viver uma fé coerente e singela baseada na Palavra e imergida na graça como fundamentos de um relacionamento saudável consigo mesmo, com o próximo e fundamentalmente com o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Fonte: Conselho para pastores e lideres.

Autor:

Ednilson Correia de Abreu

terça-feira, 5 de julho de 2011

PESSOAS MUDAM

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A vida é cheia de processos de mudanças, temos várias fases que se caracterizam em “mudança”.

Se você me perguntasse: Alysson, você acredita que as pessoas mudam?

Diria: Sim, acredito! Elas podem mudar para melhor ou para pior, más mudam!

Não mudam como gostaríamos que mudassem. Não mudam da noite para o dia; Não mudam como deve mudar. Alguns mudam superficialmente ou temporariamente, mas continuo afirmando que “pessoas mudam!”

Mudam quando começam a namorar.

Mudam quando se casam.

Mudam quando entram em um novo emprego,

Mudam quando adquirem mais dinheiro,

Mudam por diversos fatores.

Eu acredito que as pessoas mudam!

Afinal o evangelho que me é ensinado é este: Acreditar que tudo pode mudar. Tudo pode se fazer novo.

Não é atoa que pregamos sobre regeneração e acreditamos em uma nova vida em Cristo.

Agora, acredito que as pessoas mudam, mas se elas vão mudar para melhor, ai de vez em quando eu tenho minhas dúvidas.

Mas continuo afirmando: Pessoas mudam!

Jacó mudou. Quem imaginaria que um rapaz desde novo, trapaceiro, não aceitava ser o segundo, queria sempre mais, poderia ter uma vida transformada e mudada?

Jacó é um exemplo claro de mudança. Mas para mudar ele teve que admitir o seu nome, ou melhor, dizer quem ele era (Gêneses 32.27), e falar quem somos de fato dói. Porque muitos vivem de aparência, mas quando temos que admitir a nossa verdade, e principalmente para Deus, as máscaras caem. Não existe transformação sem confissão!

Para Jacó ter uma nova identidade ele teve que encarar o retorno do seu irmão Esaú, ou seja, aquele irmão que ele enganou no passado, chegou a hora de prestar contas.

Pessoas mudam, mas precisam ser confrontadas por Deus.

Você quer mudança? Não posso omitir que terá que encarar Deus, afinal Ele é o maior interessando em nossa mudança. Se todas às vezes você se pegar em conflitos, pode ser um convite à mudança.

Quando pessoas mudam, elas precisam ter uma marca desta mudança. Jacó mudou, então eu também posso mudar.

Jacó teve o nome mudado para Israel. De trapaceiro para príncipe de Deus.

Há! Então eu não vou desistir.

Eu sei que não vai ser fácil mudar para melhor, mas quero ter um encontro com Deus que produza em mim mudança.

Quero ter o meu “Peniel” particular! O meu lugar de encontro com Deus.

Eu sei que aquele que começou a boa obra em mim é fiel para terminar.

Se Deus mudou Jacó, não vai nos mudar?

Pessoas mudam!

Deus muda as pessoas!

A ALEGRIA DELE É CONTAGIOSA

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Feliz Aniversário.

Amamos você em Cristo Jesus.

Que a alegria de Cristo esteja sempre em seu coração.

É tio loro, você é demais!

Felicidades!

Alysson Jordão

domingo, 3 de julho de 2011

DIGA NÃO AO PECADO

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O pecado sempre nos convida á dizer “sim”.

Ele sempre tem cara de agradável ou correto.

Tudo não passa de uma propaganda enganosa.

Não importa o que aconteça, sempre diga “não” para o pecado.

Alysson Jordão

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Passeio

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A BELEZA DOS JOELHOS DOBRADOS

Deus criou o ser humano ereto, mas ele precisa aprender a se curvar, sobretudo, diante do Criador. Ele não tem facilidade para fazer isso. Em vez disso, ele é naturalmente resistente a qualquer curvatura. Uma das acusações feitas por Deus a Israel era a de que “os tendões de seu pescoço eram de ferro, a sua testa era de bronze” (Is 48.4; Êx 32.9). Essa criatura incurvável não se dobra, não se ajoelha, não coloca o rosto no mesmo lugar onde estão os seus pés. Ela é dura, teimosa, orgulhosa e obstinada.
O ser humano precisa descobrir a beleza dos joelhos. Eles substituem os pés na prática da oração. Quando dobrados, os joelhos diminuem a altura do que ora e aumenta a altura daquele a quem se ora. É uma reverência aceita por Deus que pode facilitar a oração e a comunhão com ele, desde que o espírito também esteja dobrado.
Pessoas extremamente necessitadas aproximavam-se de Jesus e punham-se de joelhos diante dele para suplicar a graça desejada. É o caso do leproso que pediu ao Senhor: “Se quiseres, podes purificar-me” (Mc 1.40); do pai do garoto epilético que suplicou: “Senhor, tem misericórdia do meu filho [pois] ele tem ataques e está sofrendo muito” (Mt 17.14-15); e também do jovem rico que se ajoelhou em plena rua e perguntou: “Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” (Mc 10.17).
Precisamos voltar aos joelhos. Para orar, vários personagens da Bíblia punham-se de joelhos. Na dedicação do templo de Jerusalém, “Salomão ficou em pé na plataforma e depois ajoelhou-se diante de toda a assembleia de Israel, levantou as mãos para o céu e orou” (2Cr 6.13). O escriba Esdras nos conta que “na hora do sacrifício da tarde, eu saí do meu abatimento, com a túnica e o manto rasgados, e caí de joelhos com as mãos estendidas para o Senhor, o meu Deus, e orei” (Ed 9.5). No caso do profeta Daniel, lê-se que a mão de alguém o colocou sobre as suas próprias mãos e joelhos, indicando uma curvatura maior (Dn 10.10). Pouco antes de morrer apedrejado, Estêvão caiu de joelhos e bradou: “Senhor não os considere culpados deste pecado” (At 7.60).
Em Mileto, Paulo mandou chamar os presbíteros da igreja de Éfeso e, depois de os entregar a Deus, “ajoelhou-se com todos eles e orou” (At 20.36). Cena ainda mais bela aconteceu pouco depois, na cidade de Tiro, a caminho de Jerusalém. Os cristãos da cidade, suas esposas e seus filhos acompanharam Paulo até a praia e todos se ajoelharam para orar, antes de o apóstolo embarcar no navio (At 21.5). Na Epístola escrita aos efésios, o mesmo Paulo revela: “Por essa razão, ajoelho-me diante do Pai” e oro para que “ele os fortaleça com poder, por meio do seu Espírito” (Ef 3.14-16).
Passagem curiosa é quando Elias “subiu o alto do Carmelo, dobrou-se até o chão e pôs o rosto entre os joelhos”. Com a cabeça, o peito e o ventre totalmente dobrados em cima dos joelhos, o profeta pediu chuva e ela veio (1Rs 18.42; Tg 5.18).
Na agonia do Getsêmani, Jesus “se afastou [dos discípulos] a uma pequena distância [de mais ou menos trinta metros], ajoelhou-se e começou a orar” (Lc 22.41). Na versão de Mateus, o Senhor “prostrou-se com o rosto em terra e orou” (Mt 26.39).
No que diz respeito à arte da oração e da adoração, os joelhos estão ociosos. Eles foram feitos também para se dobrarem diante do Todo-poderoso. Daí o convite: “Venham! Adoremos prostrados e ajoelhemos diante do Senhor, o nosso Criador” (Sl 95.6). Precisamos aprender a fazer isso para que, na plenitude da salvação, “ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai” (Fp 2.10-11).

quinta-feira, 16 de junho de 2011

SÓ TEM PESPI, PODE SER?

Quem nunca viu uma propaganda da Pepsi circulando na mídia?
Lamentavelmente a nossa sociedade, os meios de marketing e publicidade sempre apelam para o lado da sexualidade e desvalorização da mulher.
Alguns podem até brincar com esta frase: "Só tem Pepsi, pode ser?" Mas distorcem com ousadia a ética e a moral da sociedade.
Não precisa ser um cristão para chegar a esta conclusão:
tudo não passa de uma poluição visual exacerbada.
Com isso, todos são minados sexual(mente).
Por isso, fique sempre atento as mensagens que a mídia quer transmitir e introduzir em sua mente.
Tenho certeza que a ênfase que fica gravada na mente "não é apenas o refrigerante".
E não vos conformeis com este mundo... (Romanos 12.1)

Que tal:

SÓ TEM JESUS, PODE SER?

Alysson Jordão

quarta-feira, 8 de junho de 2011

UMA VÁLIDA PREOCUPAÇÃO DO SALMISTA

- O que você daria de presente a pessoa mais importante do universo?
- O que você daria de presente á alguém que já tem tudo?
- O que você daria de presente á alguém que lhe presenteia todos os dias?
- O que você daria á alguém que fez tudo e cuida de tudo, inclusive da sua vida.
- O que você daria á Deus?

E agora, como pagar ao Senhor por todas as coisas boas que fez por mim? Salmos 116.12
Engraçado! O maior presenteador do mundo pode ser presenteado!
E uma das coisas que podemos dar a Ele é a nossa “Gratidão”: AGRADEÇAM AO SENHOR, porque Ele é bom e o seu amor fiel e dedicado dura para sempre. Salmos 118.1
Obrigado Senhor por tudo que és e tens feito em minha vida.

terça-feira, 7 de junho de 2011

A BÍBLIA E SUAS INTERPRETAÇÕES

Um dos problemas na hora de interpretar um texto bíblico é que nenhum dos (supostos) autores imaginaria que seu texto seria compilado com outros 65 e formariam todos juntos um único livro sagrado. Os pré-canônicos, ou seja, todos os autores bíblicos, além de não possuirem Bíblia alguma compilada(nem Antigo Testamento nem Novo Testamento), aparentemente enxergavam textos sagrados sob uma ótica diferente da nossa.
Difícil imaginar Paulo pensando que um morador do bairro Tupi,da região norte de Belo Horizonte, Brasil, na América do Sul, leria um texto endereçado à Galácia ou a Roma, por exemplo.
Também vale a pena ressaltar que, em nenhum momento da sua vida, Jesus sente a necessidade de deixar sua vida e mensagem por escrito. Ele simplesmente convive com as pessoas, esperando que elas passem pra frente o que aprenderam: Jesus arriscou demais o futuro da fé cristã.
Parte do monopólio do conhecimeto bíblico praticado por diversas lideranças nas mais diversas facções cristãs consiste em não revelar a história da Bíblia. Há um consenso sobre quem escreveu cada livro da Bíblia? Existe diferença entre os manuscritos originais e os que temos hoje? Por que exatamente esses 66 livros(evangelicamente falando)? Por que não mais? Por que não menos? Quem resolveu fechar determinado número de livros e falar: a partir de agora, essa é a Palavra de Deus, e todo o povo dirá "Amém!" ? Não é importante saber essas informações sobre o livro que recebe de nós o título "Palavra de Deus"?
Ler a Bíblia é muito fácil. Interpretá-la também o é, mas se torna difícil porque, interpretando-a literalmente, estamos arruinados e nunca progrediremos na vida(Soren Kierkegaard nos garante isso). Escolher o que deve ser tomado literalmente e o que não deve ser tomado literalmente é tarefa difícil, insalubre e hipócrita. Geralmente, favorece-se o clero, mas por muitas vezes favorece-se a todos e todos gostam disso(e não poderia ser diferente). Dar o dízimo e não dar todas as suas riquezas aos pobres; proibir o sexo antes do casamento e permitir o divórcio por maus tratos do marido; condenar um beijo gay e apoiar uma guerra, afirmando que existe guerra justa; condenar o tráfico de drogas e baixar músicas na internet. Como é bom viver assim!
Impossível não ser parcial na hora de interpretar texto bíblico. Nem queira não ser. Alguns sugerem passar creolina espiritual e lavar a mente de toda porcaria religiosa e, então, ler a Bíblia com a mente mais virgem possível. O grande problema é que o "mais virgem possível" carrega uma bagagem cultural enorme, personalidade única, fora as influências do meio não-religioso. Resumindo: estamos perdidos! Não existe uma exegese bíblica correta e nunca conseguiremos interpretar texto bíblico perfeitamente.
Mas graças a Deus por Jesus Cristo, que nos livrou desse fardo e promete que entrará no Céu não quem descobrir a interpretação bíblica mais pura, mas quem "faz a vontade de meu Pai, que está no Céu". Obrigado Jesus
Há, eu aprendi que a gente estuda e interpreta a bíblia não é só para ensinar as pessoas ou para pregar melhor, aprendi que o principal é: Interpretar a bíblia para minha própria vida. Não deixando a letra me matar, mas fazendo meu espirito vivificar no Senhor, através do Espirito Santo.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

VOCÊ É UMA PESSOA FELIZ?

Esta é uma pergunta que faz muitas pessoas se calarem, algumas até ingasgam ao tentar responder, outros tem duvidas, e tem aqueles que rapidamente afirmam que SIM ou que NÃO. E você, considera uma pessoa Feliz ?

A felicidade existe e ela está ao nosso alcance. Ela não é apenas um destino aonde se vai, mas uma maneira como se caminha. Jesus falou sobre a felicidade nas bem-aventuranças (Mt 5.1-12). A palavra grega Macarios (bem-aventurado), significa feliz, muito feliz. Trata-se da felicidade plena, independente das circunstâncias. O problema do homem não é a busca da felicidade, mas contentarse com uma felicidade limitada demais, terrena demais. Deus nos criou e nos salvou para a maior das felicidades. A felicidade verdadeira não está nas coisas, mas em Deus. É na presença de Deus que existe plenitude de alegria. O propósito principal da nossa vida é conhecer a Deus e fruir da sua intimidade. Aí reside a verdadeira felicidade! Nas bem-aventuranças Jesus nos fala sobre um correto relacionamento com Deus, com nós mesmos e com o próximo. Somos felizes quando nossas relações estão harmonizadas. Destacaremos esses três níveis de relacionamentos.


Em primeiro lugar, a felicidade consiste numa correta relação com Deus. As duas primeiras bemaventuranças falam de uma correta maneira de nos aproximarmos de Deus. Feliz é o humilde de espírito e feliz é o que chora. Esses conceitos estão na contramão dos valores do mundo, que dá importância à arrogância e ao alto conceito d e si mesmo. A palavra “humilde” na língua grega é ptokós, que significa pobre, carente, desprovido completamente dos bens mais necessários. Trata-se do mendigo que nada tem para exigir ou reivindicar. Feliz é o homem que se aproxima de Deus sabendo de sua total falência espiritual e desta maneira agarra-se à graça de Deus. A palavra usada para “choro” é a mais forte do vocabulário grego. Era usada para descrever o choro pela perda de um ente-querido. Trata-se de um choro profundo, doloroso e amargo. Feliz é aquele que chora pelos seus pecados e sente tristeza diante de Deus pelas mazelas do seu coração. Aqueles que se aproximam de Deus, conscientes de sua total necessidade e lamentando pelos seus pecados são muito felizes. São felizes porque recebem consolo e também a herança do reino dos céus.

Em segundo lugar, a felicidade consiste numa correta relação com nós mesmos. Jesus disse que os mansos e os puros de coração são bem-aventurados. Uma pessoa mansa tem controle de si mesma. A palavra grega praus, era usada para um animal domesticado. Ele tem força, mas usa essa força para o bem e não para o mal. Uma pessoa que não tem domínio próprio arruína a sua própria vida e a vida dos outros. Uma pessoa feliz, igualmente, cuida da fonte de sua própria alma; vela pela pureza do seu coração. A felicidade não está nas iguarias do mundo. Aí pode existir muita aventura, mas nenhuma felicidade verdadeira. O filho pródigo pensou que o mundo com seu brilho e glamour era o palco da verdadeira felicidade, mas as luzes do mundo são falsas e o prazer do pecado passageiro. Não são os truculentos que herdarão a terra, mas os mansos. Não são aqueles que se abastecem dos banquetes do mundo que fruirão a verdadeira felicidade, mas os puros de coração, pois somente estes verão a Deus.

Em terceiro lugar, a felicidade consiste numa correta relação com o próximo. Jesus aborda as três últimas bem-aventuranças falando da nossa relação com o próximo. Felizes são os misericordiosos, os pacificadores e os perseguidos por causa da justiça. A felicidade não está em explorar o próximo, mas em servi-lo. A felicidade não está em destruir o próximo ou cavar abismos para separar as pessoas, mas em construir pontes de reconciliação entre elas. A felicidade não está em sofrer ou fazer alguém sofrer pela prática da injustiça, mas praticar a justiça e estar disposto a ser perseguido por essa causa. Os misericordiosos alcançarão misericórdia, os pacificadores serão chamados filhos de Deus e os perseguidos por causa da justiça receberão a herança do reino. Haveria razões mais eloqüentes para sermos felizes? É preciso, à luz do exposto, perguntar: Você é uma pessoa feliz? Você pode colocar a sua fotografia na moldura das bem-aventuranças?

Defina agora mesmo se és Feliz!
Caso não seja, convide Jesus para trazer a verdadeira Felicidade para sua vida.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

SEJA UM REALIZADOR DE SONHOS.

Todos nós sonhamos, mas, às vezes, o nosso sonho não está próximo da nossa realidade e isso nos faz perder a capacidade de corrermos em busca da realização dos mesmos.

O interessante é que, mesmo que estes sonhos estejam longe da nossa realidade, existem pessoas que nos dão a mão e nos ajudam a trilharmos em direção àquilo que idealizamos.

Posso sonhar, sim!

Melhor é quando eu posso ajudar alguém a realizar o seu sonho.

Isso já aconteceu comigo. Ecom você?

Então? Você tem ajudado alguém a realizar um sonho ou vive só para você?

Sinceridade, eu não acredito no gênio da lâmpada, mas acredito que Deus usa pessoas para nos abençoar.

Muito obrigado, Senhor, por usar pessoas tão maravilhosas e que estão sempre de coração aberto para nos mostrarem através de suas atitudes que são realizadoras de sonhos “para a glória de Deus”.

Escolha alguém e decida abençoar!

Deixemos de ser movidos por datas comerciais: Aniversário, Dia das mães ou dos pais, Dia dos Namorados, Dia das crianças, Natal...

Que sejamos movidos pela bondade e pelo amor ao próximo!





terça-feira, 17 de maio de 2011

A PARTIR DE HOJE

A partir de hoje, com a ajuda de Deus, não quero perder a paciência facilmente. Farei um esforço enorme para comportar-me dessa maneira. Sei que, por causa de mim mesmo e dos outros, não será fácil. Devido à falta de amor, autocontrole, respeito, tempo, misericórdia e até mesmo educação, tenho cometido a asneira de perder a paciência, tratando mal os outros e prejudicando a minha saúde, o meu humor, a minha consciência e o meu relacionamento com Deus.
De fato, há pessoas com as quais é difícil ter paciência. São pessoas incômodas, insistentes, incorrigíveis, intransigentes, maçantes, aborrecíveis. Lidar com elas pode ser uma tarefa árdua, um sacrifício. Porém, é meu dever como cristão. A falta de paciência custa mais caro do que a paciência em si. Não há como escapar da paciência. O servo do Senhor, diz a Bíblia, não deve andar brigando, mas deve tratar a todos com educação, bondade e paciência (2Tm 2.24). Não há virtude alguma em não perder a paciência com pessoas que não nos induzem à impaciência. Está registrado no mais bem escrito poema de amor que “quem ama é paciente e bondoso” (1Co 13.4, NTLH).
Não posso perder a paciência nem com as pessoas, nem com outras situações. É preciso tê-la diante do infortúnio, do imprevisto, do sofrimento, da doença, das limitações, da terminalidade, do período de espera de algum acontecimento etc. Nesse sentido e nessa área ninguém foi mais paciente do que Jó: o homem que perdeu tudo de uma só vez -- riqueza, filhos, saúde e status (Tg 5.11).
O que deve me encorajar na prática da paciência é a paciência que uma boa parte dos meus familiares e amigos têm comigo. Eles também gastam energia para me tratar com paciência. A paciência é uma bem-aventurada troca entre marido e mulher, entre pais e filhos, entre colegas de trabalho, entre irmãos na fé e entre amigos. Só assim será mantida a paz doméstica, a paz na igreja, a paz no trabalho, a paz na sociedade.
Tomarei, também, todo cuidado para não perder a paciência comigo mesmo. Não vai adiantar eu perder a paciência quando voltar a errar, quando me parecer intragável, quando me sentir hipócrita, quando enxergar todo o meu histórico negativo ou quando tomar conhecimento do meu déficit moral. Eu me perdoarei em Cristo e me darei outra oportunidade. Se eu não me portar assim, posso acabar dando um tiro no ouvido.
Jamais devo me esquecer da paciência de Deus para com os pecadores e para comigo. Ele sempre é “compassivo e misericordioso, muito paciente, rico em amor e em fidelidade” (Sl 86.15).
 É por isso que eu posso chegar diante dele e fazer a oração do publicano: “Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador” (Lc 18.13). Porém, depois de ser beneficiado pela paciência de Deus, obrigo-me a ser paciente com todos os meus credores, de acordo com a parábola do servo impiedoso.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

PAPAI TE AMA

Esta é a minha princesa.
Quero cuidar bem dela.
Papai te ama filhinha.
Você está linda!
Quero deixar a cada dia registrado o meu amor por vocês filhinhos.
Prometo dedicar minha vida ao Senhor e a vocês!

sábado, 14 de maio de 2011

Precisa-se: Um Profeta Para Pregar Aos Pregadores - Leonard Ravenhill :

Tentar fazer uma avaliação de João Batista pelos modernos padrões de espiritualidade seria o mesmo que tentar medir o sol com uma fita métrica. No Jordão, a multidão ansiosa indagou a respeito do recém-nascido:
 — Que virá a ser, pois, este menino?

E a resposta foi:
 — Ele será grande diante do Senhor.

Hoje em dia, a palavra “grande” se acha muito desgastada, pois confundimos proeminência com importância. Naquela época, Deus não estava à procura de sacerdotes, nem de pregadores, mas de homens. E havia muitos homens, como hoje, mas eram todos “pequenos” demais. Ele precisava de um grande homem para uma grande missão.


João Batista possuía pelo menos um atributo que o qualificava para o sacerdócio, mas tinha todos os requisitos necessários para tornar-se um profeta. Antes de sua vinda, o povo vivera quatrocentos anos de trevas, sem um raio da luz profética; quatrocentos anos de silêncio, em que não se ouvira o brado: “Assim diz o Senhor”; quatrocentos anos de uma constante deterioração espiritual. E assim Israel, a nação escolhida por Deus, estava imersa em holocaustos, cerimônias e circuncisões, fazendo expiação com rios de sangue de animais, e tendo por mediador uma classe sacerdotal rica e saciada.
Mas o que um exército de sacerdotes não conseguiu fazer em quatrocentos anos, foi feito em seis meses por um homem “enviado por Deus”, moldado por Deus, cheio de Deus e incendiado por Deus, João Batista.
Concordo com E. M. Bounds quando diz que Deus leva vinte anos para formar um pregador. A preparação de João foi feita na divina Universidade do Silêncio. Deus matricula nela todos os seus grandes homens. Embora Cristo tenha feito sua interpelação a Paulo — um fariseu orgulhoso, legalista, de intelecto privilegiado e linhagem invejável — na estrada de Damasco, ele precisou passar três anos na Arábia para se esvaziar de tudo isso, e desaprender o que aprendera, para que finalmente pudesse afirmar: “Deus revelou-se em mim”. Deus pode preencher num minuto o que nós levamos anos para esvaziar. Aleluia!

Jesus disse: “Ide”, mas também ordenou: “Permanecei... até que”. Aquele que resolver passar uma semana fechado num aposento, a pão e água, sem nenhuma leitura a não ser a Bíblia, sem companhia alguma a não ser a do Espírito Santo, ou sofrerá um colapso nervoso ou terá tal experiência com Deus que sua vida e ministério serão revolucionados. Depois disso, como Paulo, ele será conhecido no inferno.

João Batista ficou na divina Escola do Silêncio, o deserto, até o dia em que se manifestou ao povo. E quem poderia estar mais bem preparado para aquela tarefa de despertar de seu sono carnal aquela nação entorpecida, do que aquele profeta queimado de sol, batizado com o fogo e moldado no deserto, e enviado por Deus? Nos olhos, ele trazia a luz de Deus, na voz a autoridade divina e na alma o mesmo ardor de Deus. Quem — pergunto eu — poderia ser maior do que João? É verdade que ele “não fez nenhum sinal”, isto é, não ressuscitou nenhum morto. Mas fez muito mais: ergueu uma nação morta.

E esse profeta vestido de couro, com um ministério de curta duração, era tão ardoroso e sua luz tinha tal brilho, que os que ouviam suas mensagens fervorosas, candentes, iam para casa e passavam noites insones até que sua alma se quebrantava em arrependimento. Entretanto, tinha uma doutrina diferente: sem holocaustos, sem cerimônias, sem circuncisão; tinha uma dieta estranha: sem vinhos, nem banquetes; tinha roupas estranhas: sem filactérios, nem vestes farisaicas.

É verdade, mas João era grande! As grandes águias voam sozinhas; os leões maiores caçam sozinhos; as almas grandiosas vivem sozinhas, a sós com Deus. É muito difícil suportar tal solidão; é impossível apreciá-la, a não ser acompanhado de Deus. Realmente João conseguiu ser grande. Ele foi grande em três aspectos: grande na sua fidelidade ao Pai (preparou-se durante tanto tempo para pregar por tão curto período); grande em sua submissão ao Espírito (andava ou parava de acordo com as orientações dele); grande nas afirmações que fez sobre o Filho (apontando Jesus como “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”, apesar de não ter-se avistado com ele antes).

João era uma “Voz”. A maioria dos pregadores não passa de ecos, pois, se prestarmos bem atenção, saberemos dizer quais os livros que andaram lendo, e notaremos que citaram muito pouco do Livro. E hoje, só uma Voz, voz de um profeta enviado do céu para pregar aos pregadores, conseguiria despertar o coração dos homens. Só quem tem coração quebrantado é capaz de levar outros ao quebrantamento. Irmãos, nós temos equipamentos, mas não temos poder; temos ação, mas não unção; barulho, mas não avivamento. Somos dogmáticos, mas não dinâmicos!

Todas as eras têm iniciado com fogo, e todas as vidas, sejam de pregadores ou de prostitutas, vão findar em fogo — o fogo do juízo para alguns, o fogo do inferno para outros. Wesley diz o seguinte em um de seus hinos:

“Salvemos as almas do fogo do inferno,
aliviando-lhes o tormento com o sangue de Cristo”.

Irmãos, temos só uma missão: salvar almas, e, no entanto, elas estão perecendo. Pensemos nisso! Existem milhões, centenas de milhões, talvez milhares de milhões de almas eternas que precisam de Cristo. E sem a vida eterna elas irão perecer. Ah, que vergonha para nós, que horror, que tragédia! “Cristo não desejava que ninguém se perdesse”. Irmãos pregadores, hoje há milhões e milhões de pessoas seguindo para o fogo do inferno, porque nós perdemos o fogo do Espírito!

Esta geração de pregadores é responsável pela atual geração de pecadores. Diante das portas de nossas igrejas passam todos os dias milhares de pessoas que não foram salvas porque ninguém lhes pregou, e ninguém lhes pregou porque ninguém as amou. Dou graças a Deus pelo grande trabalho que é realizado nos países estrangeiros. Contudo é muito estranho que aparentemente tenhamos maior preocupação por aqueles que se encontram do outro lado do mundo, do que com os que moram do outro lado da rua. Apesar de todas as nossas campanhas e nosso evangelismo de massas, o número dos que são salvos se limita a centenas, enquanto que, se cair uma bomba atômica por aqui, irão aos milhares para o inferno.

Não tem fundamento a afirmação feita por alguns de que a pecaminosidade atual não tem paralelo em outra época da História. Jesus disse o seguinte: “Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do homem”. A descrição de como foi nos dias de Noé encontra-se em Gênesis 6.5: “Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra, e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração”. Então o mal era total, “todo o desígnio”; era contínuo, “continuamente mau”. Era assim, e assim é. Hoje o pecado está recebendo uma fachada de embelezamento, está sendo popularizado, entrando por nossos ouvidos através dos rádios, pelos nossos olhos através da televisão e das capas de revistas. Os membros de igreja se acham saturados das pregações e cansados dos ensinos que ouvem, e estão saindo dos cultos da mesma forma como entram — sem visão e sem fervor algum. Ó Deus, envia para esta geração dez mil João Batistas para arrancar os curativos que os moralistas e políticos colocaram sobre o pecado das nações!

Assim como Moisés não pôde deixar de notar a sarça que ardia, assim também ninguém vai-se enganar quando vir um homem em chamas. Deus vence um fogo com outro fogo. Quanto mais fogo houver nos púlpitos, menos pessoas haverá no fogo do inferno.

João Batista foi um homem diferente com uma mensagem diferente. Assim como o réu acusado de assassinato empalidece ao ouvir o juiz pronunciar a sentença: “Culpado!” assim também aquele povo ouviu João clamar: “Arrependei-vos!” E esse clamor ecoou nos recessos de sua mente, despertando lembranças, fazendo pesar a consciência e levando-os a buscar o batismo, dominados pelo terror. E após o Pentecostes, a pregação de Pedro, que acabara de receber o batismo de fogo do Espírito, abalou os ouvintes de tal modo que eles clamaram: “Que faremos, irmãos?”

Imaginemos que alguém lhes respondesse: “Assine este cartão de membro! Passe a freqüentar esta igreja regularmente. Dê sempre os dízimos”.

Não! Mil vezes não!

Inspirado pela unção do Espírito, João dizia: “Arrependei-vos!” E eles se arrependeram. Mas arrepender não é simplesmente derramar algumas lágrimas no altar. Também não é ter remorso, nem emoção, nem passar por uma reforma pessoal. Arrepender-se é mudar de idéia com relação a Deus, ao pecado e ao inferno!

As duas maiores forças da natureza são o vento e o fogo, e as duas se uniram no dia de Pentecostes. E aquele abençoado grupo reunido no cenáculo, como o vento e o fogo, se tornou irresistível, incontrolável e imprevisível. E o fogo que ardia neles extinguiu a violência do fogo; dele saíram chamas missionárias, centelhas que incendiaram o coração de mártires, e atearam o fogo do avivamento.
Há cerca de duzentos anos atrás Carlos Wesley cantava:

“Ah, que o fogo sagrado possa começar a arder em mim.
E queime a escória dos desejos vis
E faça os montes ruir”.

E o Dr. Hatch levantou o seguinte clamor:

“Sopra em mim, fôlego divino,
Até que me torne inteiramente teu.
Até que o que há de terreno em mim
Arda com o fogo dos céus”.

O fogo do Espírito Santo destrói, purifica, aquece, atrai e enche de poder.
Existem alguns crentes que não sabem precisar a data em que foram salvos. Mas ainda não conheci ninguém que tenha sido batizado com o Espírito Santo e com fogo que não saiba dizer o momento em que isso aconteceu. São esses homens que abalam os povos e os conquistam para Deus, como Wesley, que nasceu do Espírito, foi cheio do Espírito e viveu sempre no Espírito.

Os automóveis só rodam depois que recebem a centelha da ignição; as pessoas que não se movem nem se comovem são as que não receberam ainda o fogo.
Amados irmãos, a Bíblia fala de uma sentença mais pesada para os pregadores. Para eles haverá “maior juízo” (Tg 3.1). Pode ser até que quando eles estiverem perante o trono do julgamento divino, os pecadores lhes digam:

“Pregador, se o senhor tivesse o fogo do Espírito, eu agora não estaria indo para o fogo do inferno”.

Como Wesley, eu também creio que os crentes precisam experimentar o arrependimento. A promessa do Pai é para você. Então agora, onde quer que esteja, numa missão no estrangeiro, numa casa rica e confortável ou num gabinete pastoral, se estiver sentindo-se quebrantado, pronto a render as armas, ajoelhe-se e faça suas as palavras da seguinte oração:

“Manda, Senhor, o fogo,
Para fortalecer meu coração,
E eu viva para salvar o mundo que está perecendo.
Em teu altar agora deposito
Minha vida, meu ser;
Em sinal de aceitação dessa minha oferta, peço-te,
Envia sobre ela o fogo divino!”

— F. de L. Booth-Tucker.
Hoje temos uma igreja fria, num mundo frio, porque os pregadores são frios. Manda teu fogo, Senhor!

MULHERES QUE PROFETIZAM


DÉBORA


I – MULHER QUE ASSUME PAPEL DE LIDERANÇA (4.4-5)

II – MULHER QUE PROFETIZA(4.4-5)

III – MULHER QUE AMPLIA SUA VISÃO (4.6-7)

IV – MULHER QUE É IMPULSIONADA POR FÉ E CORAGEM (4.8-14)

LEGALISMO, UM CALDO MORTÍFERO

Malcon Smith definiu legalismo como um caldo mortífero. Quem dele se nutre adoece e morre. O legalismo é uma ameaça à igreja, pois dá mais valor à forma do que a essência, mais importância à tradição do que a verdade, valoriza mais os ritos religiosos do que o amor. O legalismo veste-se com uma capa de ortodoxia, mas em última análise, não é a verdade de Deus que defende, mas seu tradicionalismo conveniente. O legalista é aquele que rotula como infiéis e hereges todos aqueles que discordam da sua posição. O legalista é impiedoso. Ele julga maldosamente com seu coração e fere implacavelmente com sua língua e espalha contenda entre os irmãos
.
As maiores batalhas, que Jesus travou foram com os fariseus legalistas. Eles acusavam Jesus de quebrar a lei e insurgir-se contra Moisés. Vigiaram os passos do Mestre, censuravam-no em seus corações e desandaram a boca para assacar contra o Filho de Deus as mais pesadas e levianas acusações. Acusaram-no de amigo dos pecadores, glutão, beberrão e até mesmo de endemoniado. Na mente doentia deles, Jesus quebrava a lei ao curar num dia de sábado, mas não se viam como transgressores da lei quando tramavam a morte de Jesus com requinte de crueldade nesse mesmo dia.

O legalismo não morreu. Ele ainda está vivo e presente na igreja. Ainda é uma ameaça à saúde espiritual do povo de Deus. Há muitas igrejas enfraquecidas e sem entusiasmo sob o jugo pesado do legalismo. Há muitos cultos sem vida e sem qualquer manifestação de alegria, enquanto a Escritura diz que na presença de Deus há plenitude de alegria e delícias perpetuamente. J. I. Packer em seu livro Na Dinâmica do Espírito diz que não há nada mais solene do que um funeral. Há cultos que são solenes, mas não há neles nenhum sinal de vida. Precisamos nos acautelar contra o legalismo e isso, por três razões:

1. Porque dá mais valor à aparência do que ao coração. Os fariseus gostavam de tocar trombeta sobre sua santidade. Eles aplaudiam a si mesmos como os campeõess da ortodoxia. Eles eram os separados, os espirituais, os guardiões da fé. Mas por trás da máscara de santidade escondiam um coração cheio de ódio e impureza. Eram sepulcros caiados, hipócritas,

2. Porque dá mais valor aos ritos do que às pessoas. Os legalistas são impiedosos com as pessoas. Censuram, rotulam, acusam e condenam implacavelmente. Não são terapeutas da alma, mas flageladores da consciência. Colocam fardos e mais fardos sobre as pessoas. Atravessam mares para fazer um discípulo, apenas para torná-lo ainda mais escravo do seu tradicionalismo. Os legalistas trouxeram uma mulher apanhada em flagrante adultério e lançaram-na aos pés de Jesus. Não estavam interessados na vida espiritual da mulher nem nos ensinos de Jesus. Queriam apenas servir-se da situação para incriminar Jesus. Os legalistas ainda hoje não se importam com as pessoas, apenas com suas idéias cheias de preconceito.

3. Porque dá mais valor ao tradicionalismo do que à verdade. Precisamos fazer uma distinção entre tradição e tradicionalismo. A tradição é a fé viva daqueles que já morreram enquanto o tradicionalismo é a fé morta daqueles que ainda estão vivos. A tradição, fundamentada na verdade, passa de geração em geração e precisa ser preservada. Mas, o tradicionalismo, filho bastardo do legalismo, conspira contra a verdade e perturba a igreja. Que Deus nos livre do legalismo. Foi para a liberdade que Cristo nos libertou! Aleluia!

Rev. Hernandes Dias Lopes

quinta-feira, 12 de maio de 2011

QUAIS AS PESSOAS MAIS INFELIZES DO MUNDO?

Se alguém lhe fizesse esta pergunta, o que você responderia? Pergunta difícil de se responder, mas que merece uma resposta. Qual resposta?
Permita me dizer que as pessoas mais infelizes do mundo não são necessariamente as que não têm o que comer, o que vestir e onde morar. Nem as que perderam todos os seus bens de uma hora para outra, as que perderam seus entes queridos para sempre, as que perderam braços ou pernas em algum acidente nem as que perderam definitivamente a saúde e estão à espera da morte. Isso para muitos podem os classificar como “infelizes”, mas ainda sim não entram na classe dos “infelizes”
As pessoas mais infelizes do mundo são as que não crêem completamente. O vaticínio é do apóstolo Paulo. Ele diz que “se a nossa esperança em Cristo só vale para esta vida, nós somos as pessoas mais infelizes deste mundo” (1 Co 15.19, NTLH). Outras versões dizem que somos os mais dignos de compaixão, de pena e de lágrima. Ou, então, os mais miseráveis. Se o fato de sermos cristãos só tem valor para nós nesta vida, não vale a pena acreditar, não vale a pena crer, não vale a pena renunciar os prazeres do tempo presente. A pequena fé, a fé incompleta, a fé que não atravessa a barreira da morte, é um engano.
Os campeões da infelicidade são os que não acreditam nem na ressurreição de Cristo nem na sua própria ressurreição. Para eles, bem ou mal, a vida acaba aqui e pronto. Não há explicação nem salvação para os males deste mundo. Não há esperança para depois desta vida. A morte será sempre campeã invicta, as lágrimas nunca serão enxugadas, o corpo nunca voltará à vida, nunca haverá novos céus nem nova terra.
Todas essas esperanças são infantis, tolas e inúteis. Enchem um enorme baú em cuja tampa escreveu-se: “Ópio do povo”.
Porque não acreditam na ressurreição de Cristo também não acreditam na ressurreição dos mortos. Porque não acreditam na ressurreição de Cristo nem na ressurreição do mortos, os campeões da infelicidade não acreditam em nada. O quadro é horrível, trágico, porque sem a ressurreição de Cristo tudo desmorona. Então, os que ainda vivem permanecem em seus pecados e continuam sobrecarregados, sob o peso da mão do Senhor, da culpa, da condenação, e a caminho da eterna separação de Deus. Os que morreram estão perdidos por completo e para sempre, pereceram de vez, sem possibilidade de retrocesso nem retorno (1 Co 15.17-18).
A ressurreição de Jesus é a realidade central, o alicerce histórico do cristianismo. Sem ela, ele seria apenas um notável pregador, um notável mestre da religião, um notável benfeitor, um notável libertador dos oprimidos. Não seria diferente de muitos outros notáveis. O que torna Jesus especialmente diferente e único é a sua ressurreição e a continuidade de sua obra salvífica. Enquanto os sacerdotes eram impedidos de continuar em seu ofício por causa da morte, “Jesus tem um sacerdócio permanente”, visto que se levantou do túmulo e vive para sempre (Hb 7.23-25). Os que ainda não conseguem crer na ressurreição do Senhor, ainda são, de fato, campeões da infelicidade. Todavia, assim como Tomé, os incrédulos de hoje, quase sempre soberbos, poderão vir a crer e se aproximar do Ressuscitado (Jo 20.24-29)

Alysson Jordão

terça-feira, 10 de maio de 2011

AS SACOLAS QUE EU NÃO LEVEI

Fui ao supermercado estes dias e, para minha surpresa, esqueci sobre a nova lei das sacolas.
Nunca senti tanta falta de uma sacola como antes! Tive que pagar por elas. 
Creio que é uma iniciativa benéfica para o meio ambiente, afinal poucos de nós nos preocupamos com isso. Você alguma vez já se preocupou?
Então, agora só nos resta procurar exercer o nosso papel de cidadão, cumprir as normas e pensar no meio ambiente.
Com isso, os sacos de lixo serão mais procurados. 
Será que o que está em jogo é de fato o meio ambiente?
 Ou não somos marionetes nas mãos de um capitalismo medíocre?
É, não basta nos preocuparmos com coisas eclesiásticas, temos que nos preocupar também com a natureza que Deus criou para o homem cuidar, mas sem reproduzir o discurso hipócrita de que estamos fazendo nossa parte. Será? Isso é se preocupar com as coisas de Deus? Com as coisas do alto?
Refletia enquanto arrumava as compras sem as sacolas, porque não levei... E porque é lei...

Alysson Jordão