Muitos líderes argumentam que a igreja não precisa definir uma missão, pois ela já foi definida por Jesus. Isto é correto. Não dá para inventar uma nova missão para a igreja, diferente da que Jesus deixou.
No entanto, uma comparação simples torna possível entender uma coisa. Quando se pergunta qual é a missão de uma empresa de informática, a resposta é: fornecer tecnologia. Esta era a resposta que a IBM tinha anos atrás, antes que Bill Gates fundasse a Microsoft. Todas as empresas de informática eram iguais e pareciam ter a mesma missão. Depois que a Microsoft foi fundada, ela definiu como missão “ter um computador em cada casa do mundo”. Só que ela nunca fabricou um computador. O objetivo era: onde existir um computador a Microsoft teria um software instalado. Isto fez com que uma empresa criada na garagem com alguns jovens malucos se tornasse a maior do mundo. E a IBM? Ela quase desapareceu, e teve que se reinventar para sobreviver.
Quando dizemos que todas as igrejas tem a mesma missão, isto é fato. Entretanto, muitas igrejas estão preocupadas em manter aquilo que sempre fizeram. Elas não contextualizam e nem criam um jeito diferente de fazer aquilo para o qual existem.
Uma igreja precisa tomar aquilo que Jesus nos deixou como missão, pensar na profundidade e extensão disto e contextualizar isto para esta geração. A falta de reflexão na contextualização da missão leva à superficialidade. A superficialidade da missão leva à superficialidade dos planos.
Todos os hospitais tem a mesma missão, mas em alguns deles nós não queremos nem entrar. Todos os hotéis tem a mesma missão, mas em alguns deles você não se hospedaria. Assim é também com a igreja. Todas elas tem a mesma missão, mas algumas decidiram refletir e contextualizar sua missão. Elas entenderam o que Jesus disse há dois mil anos, mas buscaram a ajuda do Espírito Santo para conseguir causar um impacto no século 21.
Curtindo as férias.
Alysson Jordão
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