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Edificando Vidas

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A FRAGILIDADE HUMANA EM UM LEITO DE HOSPITAL

Quanto mais tempo passo dentro de um hospital, posso perceber o quanto a vida é curta, e observo como a sociedade corre para todos os lados, e a enfermidade, os forçam parar em um leito de hospital, e na maioria das vezes ensinam lições que não aprenderam durante a vida.image

É certo que a fragilidade humana não se percebe na correria da vida e nem em uma festa.

A fragilidade humana é percebida com clareza em momentos de dor e desespero.

Quantas pessoas enfermas? Inúmeras, centenas, milhares.

Nem todos serão curados, esta é a verdade.

O nosso corpo físico tem limites. A eternidade não será desfrutada neste corpo corruptível e mortal.

Muitas pessoas ficam impressionadas quando visitam um hospital, que chegam até repensar o seu modo de viver.

E os que estão neste contexto diariamente devem tomar cuidado para não perderem a sensibilidade da vida e aproveitar do lugar onde Deus o colocou para aprender, viver, ajudar e ensinar princípios e valores.

Em um leito de dor, percebo que existem pessoas que de fato nos amam e outras que pensávamos que nos amava.

Vejo o quanto dependemos do próximo, alguém que nos ajude a dar um passo, tomar um banho, colocar uma colher de sopa na boca, vestir uma blusa...

Tudo isso que muita gente nunca parou para refletir é vivido diariamente dentro de um hospital.

Afinal, cuidamos tanto da estética e esquecemos que uma hora tudo pode cair; tudo pode parar.

Alguns pacientes internados preferem usar o recurso tecnológico de uma internet e ficarem navegando, isso para os pacientes que tem condições, outros optam ler livro, a bíblia.

Alguns preferem ficar calados, refletindo, fazendo novas amizades.

Cada dia internado em um hospital parece que o dia não terá fim. Todos os pacientes ficam ansiosos para ouvir do médico: “Você está de alta”. Que bela palavra para se ouvir em um leito de hospital.

Acredito que tem gente que sai de um hospital mais humano, porque reconheceu que a vida vale mais.

Que não da para ficar perdendo tempo com ressentimentos.

Vale a pena trabalhar em um hospital, embora seja um ambiente onde tudo é urgente, desgastante, de pessoas com psicológico e emocional abalado, mais é onde posso colocar o principio: E se fosse eu?

A fragilidade humana é perceptível com muita clareza e como o cotidiano de uma pessoa pode ser mudado repentinamente. Vale a pena pensar, não sabemos quem é o próximo da fila.

... Estive enfermo e fostes me visitar (Mateus 25.36)

Alysson Jordão

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