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Edificando Vidas

domingo, 29 de janeiro de 2012

NÃO QUERO SER INDECISO

imageSei que às vezes não estou suficientemente maduro para tomar uma decisão, pois não conheço bem os dois lados que chamam a minha atenção, que acenam para mim, que tentam me atrair. Porém, na maioria das vezes, a minha indecisão não é sinônimo de prudência. Ela existe por causa do medo, da tradição, do comodismo, da correnteza em sentido contrário, do engano, do acanhamento, da opinião pública, da preguiça.

A história do filho pródigo, na parábola de Jesus, nos impressiona. O evangelho registra que, em uma terra distante, o rapaz reconheceu seu erro e tomou a decisão de voltar para casa. O versículo seguinte mostra que a decisão era para valer, pois “‘levantando-se’, foi para seu pai” (Lc. 15.20). Encanta-me a decisão tomada por Zaqueu logo após a conversa que Jesus teve com ele. Como o filho pródigo, o coletor de impostos se levantou e disse a Jesus: “Senhor, ‘de agora em diante’ eu darei a metade da minha riqueza aos pobres” (Lc. 19.8).

O discurso de Josué perante o povo indeciso quanto à escolha do caminho a seguir: “Quanto a mim, ouçam bem: Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js. 24.15).

Para que haja alguma mudança, para iniciar qualquer empreendimento, não posso ser indeciso. Exemplos não me faltam. A Bíblia me encoraja quando diz que Salomão “resolveu” edificar a casa ao nome do Senhor (2Cr 2.1), que Joás “resolveu” restaurar o mesmo templo (2Cr 24.4), que Daniel “resolveu” não contaminar-se com as iguarias da mesa de Nabucodonosor (Dn 1.8), que Paulo “resolveu” ir a Jerusalém, onde o esperavam sofrimentos e prisões (At 19.21).

Os heróis da fé são pessoas que não ficam paradas, deixando o tempo e as oportunidades passarem por conta da eterna indecisão. Por misericórdia, não quero mais atrasar o que é necessário, o que é certo, o que é bom para mim e para os outros, inclusive para minha família. Não quero ser culpado de alguma dor, infelicidade ou tragédia por falta de decisão da minha parte. Abraão não ficou a vida inteira decidindo se sairia ou não de Ur dos caldeus e se ofereceria ou não seu único e amado filho em sacrifício ao Senhor. Pela fé, fez ambas as coisas sem perder tempo (Hb 11.8, 17). Entre dois caminhos opostos a tomar, Moisés fez logo a sua escolha: abandonar a casa de Faraó, os prazeres transitórios do pecado e os tesouros do Egito, para ser maltratado junto com o povo de Deus (Hb 11.24-26).

Quero ter a firmeza de Paulo quando escreveu a Tito: “Resolvi passar o inverno lá [em Nicópolis]” (Tt 3.12). De hoje em diante, com o auxílio de Deus, será assim comigo.

 

Fonte: ultimato

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