Não basta existirmos, temos que viver para Cristo !



Edificando Vidas

quarta-feira, 25 de maio de 2011

SEJA UM REALIZADOR DE SONHOS.

Todos nós sonhamos, mas, às vezes, o nosso sonho não está próximo da nossa realidade e isso nos faz perder a capacidade de corrermos em busca da realização dos mesmos.

O interessante é que, mesmo que estes sonhos estejam longe da nossa realidade, existem pessoas que nos dão a mão e nos ajudam a trilharmos em direção àquilo que idealizamos.

Posso sonhar, sim!

Melhor é quando eu posso ajudar alguém a realizar o seu sonho.

Isso já aconteceu comigo. Ecom você?

Então? Você tem ajudado alguém a realizar um sonho ou vive só para você?

Sinceridade, eu não acredito no gênio da lâmpada, mas acredito que Deus usa pessoas para nos abençoar.

Muito obrigado, Senhor, por usar pessoas tão maravilhosas e que estão sempre de coração aberto para nos mostrarem através de suas atitudes que são realizadoras de sonhos “para a glória de Deus”.

Escolha alguém e decida abençoar!

Deixemos de ser movidos por datas comerciais: Aniversário, Dia das mães ou dos pais, Dia dos Namorados, Dia das crianças, Natal...

Que sejamos movidos pela bondade e pelo amor ao próximo!





terça-feira, 17 de maio de 2011

A PARTIR DE HOJE

A partir de hoje, com a ajuda de Deus, não quero perder a paciência facilmente. Farei um esforço enorme para comportar-me dessa maneira. Sei que, por causa de mim mesmo e dos outros, não será fácil. Devido à falta de amor, autocontrole, respeito, tempo, misericórdia e até mesmo educação, tenho cometido a asneira de perder a paciência, tratando mal os outros e prejudicando a minha saúde, o meu humor, a minha consciência e o meu relacionamento com Deus.
De fato, há pessoas com as quais é difícil ter paciência. São pessoas incômodas, insistentes, incorrigíveis, intransigentes, maçantes, aborrecíveis. Lidar com elas pode ser uma tarefa árdua, um sacrifício. Porém, é meu dever como cristão. A falta de paciência custa mais caro do que a paciência em si. Não há como escapar da paciência. O servo do Senhor, diz a Bíblia, não deve andar brigando, mas deve tratar a todos com educação, bondade e paciência (2Tm 2.24). Não há virtude alguma em não perder a paciência com pessoas que não nos induzem à impaciência. Está registrado no mais bem escrito poema de amor que “quem ama é paciente e bondoso” (1Co 13.4, NTLH).
Não posso perder a paciência nem com as pessoas, nem com outras situações. É preciso tê-la diante do infortúnio, do imprevisto, do sofrimento, da doença, das limitações, da terminalidade, do período de espera de algum acontecimento etc. Nesse sentido e nessa área ninguém foi mais paciente do que Jó: o homem que perdeu tudo de uma só vez -- riqueza, filhos, saúde e status (Tg 5.11).
O que deve me encorajar na prática da paciência é a paciência que uma boa parte dos meus familiares e amigos têm comigo. Eles também gastam energia para me tratar com paciência. A paciência é uma bem-aventurada troca entre marido e mulher, entre pais e filhos, entre colegas de trabalho, entre irmãos na fé e entre amigos. Só assim será mantida a paz doméstica, a paz na igreja, a paz no trabalho, a paz na sociedade.
Tomarei, também, todo cuidado para não perder a paciência comigo mesmo. Não vai adiantar eu perder a paciência quando voltar a errar, quando me parecer intragável, quando me sentir hipócrita, quando enxergar todo o meu histórico negativo ou quando tomar conhecimento do meu déficit moral. Eu me perdoarei em Cristo e me darei outra oportunidade. Se eu não me portar assim, posso acabar dando um tiro no ouvido.
Jamais devo me esquecer da paciência de Deus para com os pecadores e para comigo. Ele sempre é “compassivo e misericordioso, muito paciente, rico em amor e em fidelidade” (Sl 86.15).
 É por isso que eu posso chegar diante dele e fazer a oração do publicano: “Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador” (Lc 18.13). Porém, depois de ser beneficiado pela paciência de Deus, obrigo-me a ser paciente com todos os meus credores, de acordo com a parábola do servo impiedoso.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

PAPAI TE AMA

Esta é a minha princesa.
Quero cuidar bem dela.
Papai te ama filhinha.
Você está linda!
Quero deixar a cada dia registrado o meu amor por vocês filhinhos.
Prometo dedicar minha vida ao Senhor e a vocês!

sábado, 14 de maio de 2011

Precisa-se: Um Profeta Para Pregar Aos Pregadores - Leonard Ravenhill :

Tentar fazer uma avaliação de João Batista pelos modernos padrões de espiritualidade seria o mesmo que tentar medir o sol com uma fita métrica. No Jordão, a multidão ansiosa indagou a respeito do recém-nascido:
 — Que virá a ser, pois, este menino?

E a resposta foi:
 — Ele será grande diante do Senhor.

Hoje em dia, a palavra “grande” se acha muito desgastada, pois confundimos proeminência com importância. Naquela época, Deus não estava à procura de sacerdotes, nem de pregadores, mas de homens. E havia muitos homens, como hoje, mas eram todos “pequenos” demais. Ele precisava de um grande homem para uma grande missão.


João Batista possuía pelo menos um atributo que o qualificava para o sacerdócio, mas tinha todos os requisitos necessários para tornar-se um profeta. Antes de sua vinda, o povo vivera quatrocentos anos de trevas, sem um raio da luz profética; quatrocentos anos de silêncio, em que não se ouvira o brado: “Assim diz o Senhor”; quatrocentos anos de uma constante deterioração espiritual. E assim Israel, a nação escolhida por Deus, estava imersa em holocaustos, cerimônias e circuncisões, fazendo expiação com rios de sangue de animais, e tendo por mediador uma classe sacerdotal rica e saciada.
Mas o que um exército de sacerdotes não conseguiu fazer em quatrocentos anos, foi feito em seis meses por um homem “enviado por Deus”, moldado por Deus, cheio de Deus e incendiado por Deus, João Batista.
Concordo com E. M. Bounds quando diz que Deus leva vinte anos para formar um pregador. A preparação de João foi feita na divina Universidade do Silêncio. Deus matricula nela todos os seus grandes homens. Embora Cristo tenha feito sua interpelação a Paulo — um fariseu orgulhoso, legalista, de intelecto privilegiado e linhagem invejável — na estrada de Damasco, ele precisou passar três anos na Arábia para se esvaziar de tudo isso, e desaprender o que aprendera, para que finalmente pudesse afirmar: “Deus revelou-se em mim”. Deus pode preencher num minuto o que nós levamos anos para esvaziar. Aleluia!

Jesus disse: “Ide”, mas também ordenou: “Permanecei... até que”. Aquele que resolver passar uma semana fechado num aposento, a pão e água, sem nenhuma leitura a não ser a Bíblia, sem companhia alguma a não ser a do Espírito Santo, ou sofrerá um colapso nervoso ou terá tal experiência com Deus que sua vida e ministério serão revolucionados. Depois disso, como Paulo, ele será conhecido no inferno.

João Batista ficou na divina Escola do Silêncio, o deserto, até o dia em que se manifestou ao povo. E quem poderia estar mais bem preparado para aquela tarefa de despertar de seu sono carnal aquela nação entorpecida, do que aquele profeta queimado de sol, batizado com o fogo e moldado no deserto, e enviado por Deus? Nos olhos, ele trazia a luz de Deus, na voz a autoridade divina e na alma o mesmo ardor de Deus. Quem — pergunto eu — poderia ser maior do que João? É verdade que ele “não fez nenhum sinal”, isto é, não ressuscitou nenhum morto. Mas fez muito mais: ergueu uma nação morta.

E esse profeta vestido de couro, com um ministério de curta duração, era tão ardoroso e sua luz tinha tal brilho, que os que ouviam suas mensagens fervorosas, candentes, iam para casa e passavam noites insones até que sua alma se quebrantava em arrependimento. Entretanto, tinha uma doutrina diferente: sem holocaustos, sem cerimônias, sem circuncisão; tinha uma dieta estranha: sem vinhos, nem banquetes; tinha roupas estranhas: sem filactérios, nem vestes farisaicas.

É verdade, mas João era grande! As grandes águias voam sozinhas; os leões maiores caçam sozinhos; as almas grandiosas vivem sozinhas, a sós com Deus. É muito difícil suportar tal solidão; é impossível apreciá-la, a não ser acompanhado de Deus. Realmente João conseguiu ser grande. Ele foi grande em três aspectos: grande na sua fidelidade ao Pai (preparou-se durante tanto tempo para pregar por tão curto período); grande em sua submissão ao Espírito (andava ou parava de acordo com as orientações dele); grande nas afirmações que fez sobre o Filho (apontando Jesus como “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”, apesar de não ter-se avistado com ele antes).

João era uma “Voz”. A maioria dos pregadores não passa de ecos, pois, se prestarmos bem atenção, saberemos dizer quais os livros que andaram lendo, e notaremos que citaram muito pouco do Livro. E hoje, só uma Voz, voz de um profeta enviado do céu para pregar aos pregadores, conseguiria despertar o coração dos homens. Só quem tem coração quebrantado é capaz de levar outros ao quebrantamento. Irmãos, nós temos equipamentos, mas não temos poder; temos ação, mas não unção; barulho, mas não avivamento. Somos dogmáticos, mas não dinâmicos!

Todas as eras têm iniciado com fogo, e todas as vidas, sejam de pregadores ou de prostitutas, vão findar em fogo — o fogo do juízo para alguns, o fogo do inferno para outros. Wesley diz o seguinte em um de seus hinos:

“Salvemos as almas do fogo do inferno,
aliviando-lhes o tormento com o sangue de Cristo”.

Irmãos, temos só uma missão: salvar almas, e, no entanto, elas estão perecendo. Pensemos nisso! Existem milhões, centenas de milhões, talvez milhares de milhões de almas eternas que precisam de Cristo. E sem a vida eterna elas irão perecer. Ah, que vergonha para nós, que horror, que tragédia! “Cristo não desejava que ninguém se perdesse”. Irmãos pregadores, hoje há milhões e milhões de pessoas seguindo para o fogo do inferno, porque nós perdemos o fogo do Espírito!

Esta geração de pregadores é responsável pela atual geração de pecadores. Diante das portas de nossas igrejas passam todos os dias milhares de pessoas que não foram salvas porque ninguém lhes pregou, e ninguém lhes pregou porque ninguém as amou. Dou graças a Deus pelo grande trabalho que é realizado nos países estrangeiros. Contudo é muito estranho que aparentemente tenhamos maior preocupação por aqueles que se encontram do outro lado do mundo, do que com os que moram do outro lado da rua. Apesar de todas as nossas campanhas e nosso evangelismo de massas, o número dos que são salvos se limita a centenas, enquanto que, se cair uma bomba atômica por aqui, irão aos milhares para o inferno.

Não tem fundamento a afirmação feita por alguns de que a pecaminosidade atual não tem paralelo em outra época da História. Jesus disse o seguinte: “Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do homem”. A descrição de como foi nos dias de Noé encontra-se em Gênesis 6.5: “Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra, e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração”. Então o mal era total, “todo o desígnio”; era contínuo, “continuamente mau”. Era assim, e assim é. Hoje o pecado está recebendo uma fachada de embelezamento, está sendo popularizado, entrando por nossos ouvidos através dos rádios, pelos nossos olhos através da televisão e das capas de revistas. Os membros de igreja se acham saturados das pregações e cansados dos ensinos que ouvem, e estão saindo dos cultos da mesma forma como entram — sem visão e sem fervor algum. Ó Deus, envia para esta geração dez mil João Batistas para arrancar os curativos que os moralistas e políticos colocaram sobre o pecado das nações!

Assim como Moisés não pôde deixar de notar a sarça que ardia, assim também ninguém vai-se enganar quando vir um homem em chamas. Deus vence um fogo com outro fogo. Quanto mais fogo houver nos púlpitos, menos pessoas haverá no fogo do inferno.

João Batista foi um homem diferente com uma mensagem diferente. Assim como o réu acusado de assassinato empalidece ao ouvir o juiz pronunciar a sentença: “Culpado!” assim também aquele povo ouviu João clamar: “Arrependei-vos!” E esse clamor ecoou nos recessos de sua mente, despertando lembranças, fazendo pesar a consciência e levando-os a buscar o batismo, dominados pelo terror. E após o Pentecostes, a pregação de Pedro, que acabara de receber o batismo de fogo do Espírito, abalou os ouvintes de tal modo que eles clamaram: “Que faremos, irmãos?”

Imaginemos que alguém lhes respondesse: “Assine este cartão de membro! Passe a freqüentar esta igreja regularmente. Dê sempre os dízimos”.

Não! Mil vezes não!

Inspirado pela unção do Espírito, João dizia: “Arrependei-vos!” E eles se arrependeram. Mas arrepender não é simplesmente derramar algumas lágrimas no altar. Também não é ter remorso, nem emoção, nem passar por uma reforma pessoal. Arrepender-se é mudar de idéia com relação a Deus, ao pecado e ao inferno!

As duas maiores forças da natureza são o vento e o fogo, e as duas se uniram no dia de Pentecostes. E aquele abençoado grupo reunido no cenáculo, como o vento e o fogo, se tornou irresistível, incontrolável e imprevisível. E o fogo que ardia neles extinguiu a violência do fogo; dele saíram chamas missionárias, centelhas que incendiaram o coração de mártires, e atearam o fogo do avivamento.
Há cerca de duzentos anos atrás Carlos Wesley cantava:

“Ah, que o fogo sagrado possa começar a arder em mim.
E queime a escória dos desejos vis
E faça os montes ruir”.

E o Dr. Hatch levantou o seguinte clamor:

“Sopra em mim, fôlego divino,
Até que me torne inteiramente teu.
Até que o que há de terreno em mim
Arda com o fogo dos céus”.

O fogo do Espírito Santo destrói, purifica, aquece, atrai e enche de poder.
Existem alguns crentes que não sabem precisar a data em que foram salvos. Mas ainda não conheci ninguém que tenha sido batizado com o Espírito Santo e com fogo que não saiba dizer o momento em que isso aconteceu. São esses homens que abalam os povos e os conquistam para Deus, como Wesley, que nasceu do Espírito, foi cheio do Espírito e viveu sempre no Espírito.

Os automóveis só rodam depois que recebem a centelha da ignição; as pessoas que não se movem nem se comovem são as que não receberam ainda o fogo.
Amados irmãos, a Bíblia fala de uma sentença mais pesada para os pregadores. Para eles haverá “maior juízo” (Tg 3.1). Pode ser até que quando eles estiverem perante o trono do julgamento divino, os pecadores lhes digam:

“Pregador, se o senhor tivesse o fogo do Espírito, eu agora não estaria indo para o fogo do inferno”.

Como Wesley, eu também creio que os crentes precisam experimentar o arrependimento. A promessa do Pai é para você. Então agora, onde quer que esteja, numa missão no estrangeiro, numa casa rica e confortável ou num gabinete pastoral, se estiver sentindo-se quebrantado, pronto a render as armas, ajoelhe-se e faça suas as palavras da seguinte oração:

“Manda, Senhor, o fogo,
Para fortalecer meu coração,
E eu viva para salvar o mundo que está perecendo.
Em teu altar agora deposito
Minha vida, meu ser;
Em sinal de aceitação dessa minha oferta, peço-te,
Envia sobre ela o fogo divino!”

— F. de L. Booth-Tucker.
Hoje temos uma igreja fria, num mundo frio, porque os pregadores são frios. Manda teu fogo, Senhor!

MULHERES QUE PROFETIZAM


DÉBORA


I – MULHER QUE ASSUME PAPEL DE LIDERANÇA (4.4-5)

II – MULHER QUE PROFETIZA(4.4-5)

III – MULHER QUE AMPLIA SUA VISÃO (4.6-7)

IV – MULHER QUE É IMPULSIONADA POR FÉ E CORAGEM (4.8-14)

LEGALISMO, UM CALDO MORTÍFERO

Malcon Smith definiu legalismo como um caldo mortífero. Quem dele se nutre adoece e morre. O legalismo é uma ameaça à igreja, pois dá mais valor à forma do que a essência, mais importância à tradição do que a verdade, valoriza mais os ritos religiosos do que o amor. O legalismo veste-se com uma capa de ortodoxia, mas em última análise, não é a verdade de Deus que defende, mas seu tradicionalismo conveniente. O legalista é aquele que rotula como infiéis e hereges todos aqueles que discordam da sua posição. O legalista é impiedoso. Ele julga maldosamente com seu coração e fere implacavelmente com sua língua e espalha contenda entre os irmãos
.
As maiores batalhas, que Jesus travou foram com os fariseus legalistas. Eles acusavam Jesus de quebrar a lei e insurgir-se contra Moisés. Vigiaram os passos do Mestre, censuravam-no em seus corações e desandaram a boca para assacar contra o Filho de Deus as mais pesadas e levianas acusações. Acusaram-no de amigo dos pecadores, glutão, beberrão e até mesmo de endemoniado. Na mente doentia deles, Jesus quebrava a lei ao curar num dia de sábado, mas não se viam como transgressores da lei quando tramavam a morte de Jesus com requinte de crueldade nesse mesmo dia.

O legalismo não morreu. Ele ainda está vivo e presente na igreja. Ainda é uma ameaça à saúde espiritual do povo de Deus. Há muitas igrejas enfraquecidas e sem entusiasmo sob o jugo pesado do legalismo. Há muitos cultos sem vida e sem qualquer manifestação de alegria, enquanto a Escritura diz que na presença de Deus há plenitude de alegria e delícias perpetuamente. J. I. Packer em seu livro Na Dinâmica do Espírito diz que não há nada mais solene do que um funeral. Há cultos que são solenes, mas não há neles nenhum sinal de vida. Precisamos nos acautelar contra o legalismo e isso, por três razões:

1. Porque dá mais valor à aparência do que ao coração. Os fariseus gostavam de tocar trombeta sobre sua santidade. Eles aplaudiam a si mesmos como os campeõess da ortodoxia. Eles eram os separados, os espirituais, os guardiões da fé. Mas por trás da máscara de santidade escondiam um coração cheio de ódio e impureza. Eram sepulcros caiados, hipócritas,

2. Porque dá mais valor aos ritos do que às pessoas. Os legalistas são impiedosos com as pessoas. Censuram, rotulam, acusam e condenam implacavelmente. Não são terapeutas da alma, mas flageladores da consciência. Colocam fardos e mais fardos sobre as pessoas. Atravessam mares para fazer um discípulo, apenas para torná-lo ainda mais escravo do seu tradicionalismo. Os legalistas trouxeram uma mulher apanhada em flagrante adultério e lançaram-na aos pés de Jesus. Não estavam interessados na vida espiritual da mulher nem nos ensinos de Jesus. Queriam apenas servir-se da situação para incriminar Jesus. Os legalistas ainda hoje não se importam com as pessoas, apenas com suas idéias cheias de preconceito.

3. Porque dá mais valor ao tradicionalismo do que à verdade. Precisamos fazer uma distinção entre tradição e tradicionalismo. A tradição é a fé viva daqueles que já morreram enquanto o tradicionalismo é a fé morta daqueles que ainda estão vivos. A tradição, fundamentada na verdade, passa de geração em geração e precisa ser preservada. Mas, o tradicionalismo, filho bastardo do legalismo, conspira contra a verdade e perturba a igreja. Que Deus nos livre do legalismo. Foi para a liberdade que Cristo nos libertou! Aleluia!

Rev. Hernandes Dias Lopes

quinta-feira, 12 de maio de 2011

QUAIS AS PESSOAS MAIS INFELIZES DO MUNDO?

Se alguém lhe fizesse esta pergunta, o que você responderia? Pergunta difícil de se responder, mas que merece uma resposta. Qual resposta?
Permita me dizer que as pessoas mais infelizes do mundo não são necessariamente as que não têm o que comer, o que vestir e onde morar. Nem as que perderam todos os seus bens de uma hora para outra, as que perderam seus entes queridos para sempre, as que perderam braços ou pernas em algum acidente nem as que perderam definitivamente a saúde e estão à espera da morte. Isso para muitos podem os classificar como “infelizes”, mas ainda sim não entram na classe dos “infelizes”
As pessoas mais infelizes do mundo são as que não crêem completamente. O vaticínio é do apóstolo Paulo. Ele diz que “se a nossa esperança em Cristo só vale para esta vida, nós somos as pessoas mais infelizes deste mundo” (1 Co 15.19, NTLH). Outras versões dizem que somos os mais dignos de compaixão, de pena e de lágrima. Ou, então, os mais miseráveis. Se o fato de sermos cristãos só tem valor para nós nesta vida, não vale a pena acreditar, não vale a pena crer, não vale a pena renunciar os prazeres do tempo presente. A pequena fé, a fé incompleta, a fé que não atravessa a barreira da morte, é um engano.
Os campeões da infelicidade são os que não acreditam nem na ressurreição de Cristo nem na sua própria ressurreição. Para eles, bem ou mal, a vida acaba aqui e pronto. Não há explicação nem salvação para os males deste mundo. Não há esperança para depois desta vida. A morte será sempre campeã invicta, as lágrimas nunca serão enxugadas, o corpo nunca voltará à vida, nunca haverá novos céus nem nova terra.
Todas essas esperanças são infantis, tolas e inúteis. Enchem um enorme baú em cuja tampa escreveu-se: “Ópio do povo”.
Porque não acreditam na ressurreição de Cristo também não acreditam na ressurreição dos mortos. Porque não acreditam na ressurreição de Cristo nem na ressurreição do mortos, os campeões da infelicidade não acreditam em nada. O quadro é horrível, trágico, porque sem a ressurreição de Cristo tudo desmorona. Então, os que ainda vivem permanecem em seus pecados e continuam sobrecarregados, sob o peso da mão do Senhor, da culpa, da condenação, e a caminho da eterna separação de Deus. Os que morreram estão perdidos por completo e para sempre, pereceram de vez, sem possibilidade de retrocesso nem retorno (1 Co 15.17-18).
A ressurreição de Jesus é a realidade central, o alicerce histórico do cristianismo. Sem ela, ele seria apenas um notável pregador, um notável mestre da religião, um notável benfeitor, um notável libertador dos oprimidos. Não seria diferente de muitos outros notáveis. O que torna Jesus especialmente diferente e único é a sua ressurreição e a continuidade de sua obra salvífica. Enquanto os sacerdotes eram impedidos de continuar em seu ofício por causa da morte, “Jesus tem um sacerdócio permanente”, visto que se levantou do túmulo e vive para sempre (Hb 7.23-25). Os que ainda não conseguem crer na ressurreição do Senhor, ainda são, de fato, campeões da infelicidade. Todavia, assim como Tomé, os incrédulos de hoje, quase sempre soberbos, poderão vir a crer e se aproximar do Ressuscitado (Jo 20.24-29)

Alysson Jordão

terça-feira, 10 de maio de 2011

AS SACOLAS QUE EU NÃO LEVEI

Fui ao supermercado estes dias e, para minha surpresa, esqueci sobre a nova lei das sacolas.
Nunca senti tanta falta de uma sacola como antes! Tive que pagar por elas. 
Creio que é uma iniciativa benéfica para o meio ambiente, afinal poucos de nós nos preocupamos com isso. Você alguma vez já se preocupou?
Então, agora só nos resta procurar exercer o nosso papel de cidadão, cumprir as normas e pensar no meio ambiente.
Com isso, os sacos de lixo serão mais procurados. 
Será que o que está em jogo é de fato o meio ambiente?
 Ou não somos marionetes nas mãos de um capitalismo medíocre?
É, não basta nos preocuparmos com coisas eclesiásticas, temos que nos preocupar também com a natureza que Deus criou para o homem cuidar, mas sem reproduzir o discurso hipócrita de que estamos fazendo nossa parte. Será? Isso é se preocupar com as coisas de Deus? Com as coisas do alto?
Refletia enquanto arrumava as compras sem as sacolas, porque não levei... E porque é lei...

Alysson Jordão